terça-feira, 5 de junho de 2012

Filho de militar da Aeronáutica e irmão do escritor e sociólogo Hermano Vianna.

Apesar de ter nascido na Paraíba, passou a maior parte da infância e da adolescência em Brasília, mudando-se para a cidade do Rio de Janeiro no início da década de 1980.

Envolveu-se num grave acidente pilotando o seu ultraleve na região de Mangaratiba, Estado do Rio de Janeirto), em 4 de fevereiro de 2001. O choque do aparelho no mar livrou-o da morte, mas matou sua mulher, a jornalista inglesa Lucy, com quem teve três filhos: Lucas, Hope e Phoebe. Recuperou-se quase completamente em 2002.

Em fase de recuperação, voltou a compor e reaprendendo a andar com aparelhos.

No ano de 2005 a Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria das Culturas, lhe prestou homenagem ao nomear de "Herbert Vianna" a Lona Cultural da Maré. A evento de lançamento contou com show do grupo Paralamas do Sucesso e visita do homenageado ao Ciep Samora Machel, também no Complexo da Maré.

Herbert Vianna


Por Fernando Rebouças
Herbert Lemos de Sousa Vianna nasceu na Paraíba em 4 de maio de 1961, foi criado em Brasília, e nos anos 80, mudou-se para o Rio de Janeiro. Filho de Hermano Paes Vianna e Maria Teresa Lemos de Sousa Vianna. É pai de três filhos, Luca Benedict Needham Vianna, Hope Izabel Vianna e Phoebe Rita Vianna. Montou a banda Paralamas do Sucesso na década de 80, em Brasília. Houve momentos em que se aventurou em trabalhos solos, depois de já reconhecido como líder dos Paralamas.
O primeiro trabalho solo de Herbert Vianna foi lançado em 1992, com o título “Ê Batumaré”. Em 1996, lançou o segundo disco solo “Santorini Blues”, gravado em Los Angeles. Em 2000, lançou o seu terceiro trabalho solo, “O Som do Sim”, com participações de Cássia Eller, Nana Caymmi, Sandra de Sá e Marcos Vale.
Produziu três discos do grupo Plebe Rude em 86, 87 e 2000, e suas composições já foram regravadas por ilustres intérpretes da mpb e do rock nacional. Sempre teve o hobbie de viajar e pilotar avião, e foi voando de ultraleve que, em fevereiro de 2001, sofreu um grave acidente em Mangaratiba, estado do Rio, no qual faleceu sua esposa Lucy. Herbert ficou paraplégico, e teve que recuperar sua memória e retomar a sua carreira de 2002.
O cantor que havia deixado o hospital em 20 de março de 2001, em 2003 já trabalhava no lançamento do cd “Longo Caminho”. Ainda lanlou com a banda o trabalho “Uns Dias” em 2004, em “Hoje” em 2005.

Biografia

Herbert Lemos de Sousa Vianna (João Pessoa, 4 de maio de 1961) é o vocalista, guitarrista e principal compositor do grupo Os Paralamas Do Sucesso, um dos grupos-base do rock brasileiro (brock).

Herbert nasceu em João Pessoa, mas devido à vida militar de seu pai, o brigadeiro Hermano Viana, mudou-se ainda criança para Brasília, onde conheceu Bi Ribeiro. Ao se mudarem para o Rio fundaram os Paralamas (mas alguns consideram os Paralamas parte da "turma de Brasília", como Capital Inicial e Legião Urbana) com o amigo Vital Dias na bateria.


Após substituírem Vital por João Barone, Herbert compôs a música "Vital e Sua Moto", em homenagem ao amigo, a qual se tornou o primeiro sucesso dos Paralamas e que renderia o contrato com a [labelEMI.


Depois de 10 anos de sucesso da banda, Herbert gravou o disco-solo Ê Batumarê (1992). Mais dois seriam gravados, Santorini Blues (1997) e O Som do Sim (2000), cheio de participações como Cássia Eller, Fernanda Abreu, Nana Caymmi, Sandra De Sá e Marcos Valle.


Herbert namorou por anos Paula Toller, do Kid Abelha, e posteriormente casou com a inglesa Lucy Needham, com quem teve os filhos Luca, Hope e Phoebe.


Herbert desde cedo gostou de pilotar helicópteros e ultraleves. Em 2001, Herbert passou pelo momento mais crítico de sua vida. No dia 4 de fevereiro, a caminho da festa de aniversário de Dado Villa-Lobos sofreu um acidente aéreo em Mangaratiba, RJ, quando o ultraleve que pilotava caiu no mar, na baía de Angra dos Reis. No acidente, Lucy morreu e Herbert ficou internado durante 44 dias, parte deles em estado de coma. O músico ficou paraplégico e perdeu parte da memória depois do acidente, porém, em um processo de recuperação gradual, retomou sua carreira, voltando aos palcos, e já tendo gravado quatro álbuns após o acidente: Longo Caminho (2002, preparado antes do acidente), Uns Dias ao Vivo (2004, ao vivo), Hoje (2005, primeiro de inéditas). e Brasil Afora (2009)


Algumas das composições pra outros artistas

* Ana Carolina: "Pra Terminar"
* Cidade Negra: "Soldado da Paz" (mais tarde gravada pelos Paralamas)
* Daniela Mercury: "Milagres", "Só pra te Mostrar" e "Sempre Te Quis" (mais tarde gravada pelos Paralamas)
* Dulce Quental: "Caleidoscópio" (mais tarde gravada pelos Paralamas)
* Ivete Sangalo: "Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim", "A Lua Que Eu Te Dei"
* Kid Abelha: "Seu Espião", "Por Que Não Eu?", "Educação Sentimental II"
* Marina Lima: "Nada Por Mim"
* Marisa Monte: "O Amor Não Sabe Esperar"
* Paulo Ricardo: "Amor em Vão" (mais tarde gravada pelos Paralamas)

domingo, 13 de maio de 2012

Atração de abertura do Rock in Rio 4, parceria entre Paralamas e Titãs começou há quase 20 anos

Juntos-ao-Vivo-Charles Gavin
Integrantes das duas bandas à época da turnê do "Juntos ao Vivo": Charles Gavin (abaixo, à esquerda) saiu em 2010
Por Daniel Setti
Com toda pompa a que têm direito, incluindo participações de Maria Gadú, Milton Nascimento e até da Orquestra Sinfônica Brasileira, Paralamas do Sucesso e Titãs abrem na próxima sexta-feira às 19 horas, juntos, o Rock in Rio 4.
O namoro entre os dois maiores nomes remanescentes da prolífica geração roqueira dos anos 1980 é sólido e já gerou até um disco colaborativo, Paralamas e Titãs Juntos ao Vivo, lançado em 2008 para celebrar os 25 anos de cada uma das bandas. O álbum é uma rara oportunidade para escutar, por exemplo, o Titã Paulo Miklos soltando a voz na clássica “Óculos”, da banda carioca, ou o Paralama Herbert Vianna fazendo os vocais de apoio em “Polícia”, hino do grupo paulista.
Mas o registro mais potente do encontro “paralamo-titânico” é, sem dúvida, o da primeira vez que as duas bandas dividiram o palco, no extinto festival Hollywood Rock, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em janeiro de 1992. Na ocasião, ambos os grupos apareciam em plena forma, sobretudo os Titãs, com sua formação clássica: o guitarrista Marcelo Frommer ainda era vivo e tanto o vocalista Arnaldo Antunes quanto o baixista Nando Reis e o baterista Charles Gavin, hoje não mais presentes na formação, ainda compunham o octeto.
O vídeo abaixo traz a turma toda executando a não menos fundamental “Comida”, dos Titãs, para um Praça da Apoteose lotada e em êxtase. O arranjo especial contava com Arnaldo e Herbert nos vocais e o naipe de metais dos Paralamas – com a ajuda do sax tenor de Miklos – fazendo a melodia principal.

Por: Marcos Sampaio | Comentários: Comente
Lobão precisou de quase 600 páginas para contar como se passaram seus 53 anos de vida, completados no último 11 de outubro. Embora a quantidade seja grande, foi o mínimo necessário para registrar uma série de histórias que, de tão improváveis, chegam a causar desconfiança no leitor. Com o nome 50 anos a Mil (Ed. Nova Fronteira), a autobiografia do cantor, compositor e músico carioca é um relato tragicômico, com boas doses de cinismo, sobre um personagem, meio criador e meio criatura, que viveu muitas experiências de sexo, drogas e rock’n’roll enquanto acompanhava o surgimento do rock brasileiro.
Prevenindo esse desconfiança, Lobão convidou o jornalista Claudio Tognolli para escrever a sessão Lobão na Mídia, que intercala os capítulos contando o que os meios de comunicação falaram sobre o cantor. No entanto, o melhor da história fica por conta dos bastidores inéditos e do tom informal do texto que, tal qual alertado pelo editor, mantém “o léxico e a sintaxe peculiares e autorais de Lobão”. Por exemplo, logo no começo, Lobão narra, com detalhes hilários, sua homenagem póstuma ao cantor e compositor Júlio Barroso. Junto com Cazuza, ele estendeu duas carreiras de cocaína sobre o caixão do líder da Gang 90.
E é assim que ele começa a falar sobre um menino de classe média que “deveria ter se tornado um bundão”, mas “conseguiu atenuar e, até mesmo, reverter esta lamentável característica”. Conhecido tanto pela boa música quanto pelo jeito falastrão, Lobão se mostrou econômico na entrevista, por email, ao DISCOGRAFIA. “Foi muito natural e prazeroso escrever essa biografia. Tenho coisas muito importantes, tanto para contar como para esclarecer e revelar”. Entre elas, está a “célebre pendenga” de início de carreira quando acusou Herbert Vianna, vocalista e guitarrista dos Paralamas do Sucesso, de plágio. O que começou numa amigável partida de futebol tornou-se ódio e uma “sucessão de acontecimentos absurdos”. Após o acidente sofrido por Herbert, Lobão já fala em afeto e admiração. 
50 anos a Mil conta ainda sobre o suicídio de sua mãe, sobre quando destruiu um violão na cabeça do pai e, com muita graça, sobre sua prisão por porte de drogas. “A melhor forma de me conhecer é tentar ser aberto e atento com o trabalho de uma pessoa bastante complexa”, explica Lobão que, junto com livro, lança duas músicas inéditas (para download gratuito no http://www.lobao.com.br) – a serem entendidas como prólogo e um epílogo da biografia – e uma caixa com três Cds e o DVD Acústico MTV. Os fonogramas foram remasterizados por Roy Cicala, que já trabalhou com John Lennon, Frank Sinatra e Jimmy Hendrix.
Seja revelando intimidades ou causando risos, Lobão hoje comemora por que “os jornalistas estão, na sua grande maioria, elogiando o livro”. Um dos motivos a que ele atribui esta boa recepção é à participação de Tognolli. “Está tudo muito bem documentado”. Certo de que não se arrepende de nada do que foi narrado, Lobão hoje se orgulha da imersão que fez em sua própria vida. “Tudo o que está lá foi milimetricamente pensado, arquitetado, escandido. Sei que fiz um livro bem escrito, não tenho a menor dúvida”.

Herbert Azul

“Eu sou um palhaço do circo do futuro e se a arte terminar eu a recriarei com certeza. Sou a arte atemporal, vivo fazendo do fim o começo. Assim sou o novo novamente”.
Herbert Azul
[ Fonte (frase): blog.revistaaovivo.com.br ]
 
Nome completo:
Nome artístico: Herbert Azul
Data de nascimento:
Local:
Gênero: MPB
 
HERBERT AZUL
por Priscila Borges
 
Azul como um pensamento de criança, azul como um mar de aquarela. Azul como o céu de Maceió, onde Herbert, ainda menino, morava em uma fazenda. Lá seu passatempo era imitar os animais. Fazia sons em panelas e latas velhas, criava histórias e apresentava seus personagens para as crianças pobres da redondeza. Foi assim que se descobriu artista. E hoje, com tantos anos de criatividade, quem conhece Herbert Azul sabe como é difícil definí-lo.
Cantor, compositor, ator, produtor, poeta. Inúmeras faces do artista que estão constantemente presentes em suas apresentações, seja nos shows, na TV, teatro, cinema ou rádio.
 
Com muito bom humor Azul deixou o nordeste rumo à Campinas/SP, semeando alegrias e carregando no bolso um maço de notas musicais.
Aos 38 anos, mais de vinte deles dedicados às artes, o músico alagoano já colheu bons frutos durante sua caminhada. Um deles foi sua parceria com o também nordestino Alceu Valença. Com ele gravou mais de dez canções, entre elas Pétala, vencedora do Prêmio Sharp na categoria “Melhor música”.
 
Herbert fez parte da banda de Alceu e participou de seus discos Sete Desejos, como violonista, Batuques e Ladeiras, como vocalista, e Sol e Chuva, como produtor. “Alceu é meu eterno padrinho e um dos maiores artistas que já conheci no mundo. Ele é perfeito, um mágico! Nossa parceria continua, sempre estamos gravando as músicas que fazemos juntos”, conta orgulhoso.
 
Repentista
 
Sábado, 21h. Estamos em Campinas, em um dos bares do bairro Cambuí, famoso por sua agitada vida noturna. Porém, nesta época do ano, típicamente fria, a tendência seria a diminuição do movimento nestes bares. Mas aqui, não. Isso porque no show de hoje teremos as ilustres presenças de alguns dos grandes nomes da música brasileira, reunidos em uma única apresentação.
Já na primeira canção, quem sobe ao palco é Caetano Veloso cantando Noite do prazer, de Cláudio Zoli. Em seguida, um dueto arrasador: Cássia Eller e Alcione cantam juntas Não deixe o Samba Morrer, de Edson e Aluísio. Ainda na mesma noite, aparecem Tim Maia, Lenine, Djavan, Zé Ramalho, entre muitos outros. Todos incorporados através das idênticas imitações de Hebert Azul.
 
Assim, já se passaram uma hora e meia de show e o público não tira os olhos do artista de mil faces. Há também aqueles que não só assistem, mas participam cantando, dançando e pedindo novas “aparições”. Este improviso, que mescla teatro e música, é uma das inspirações para os shows de Hebert Azul. “O improviso com conhecimento me faz ser diferente. É uma arte que vem dos repentes, da cultura nordestina. E é muito difícil. Se você quiser fazer, mas não souber improvisar, todo seu conhecimento de música vai pelo ralo”, explica.
 
E foi a partir da irreverência certeira que Hebert conquistou seu espaço em outros segmentos. No teatro, por exemplo, ele não só fez participações como ator, mas também como produtor e responsável pela trilha sonora de diversos espetáculos. Um deles foi I Love Neide, monólogo de Eduardo Martini que esteve em cartaz em Campinas durante seis meses e passou também pela cidade de São Paulo, no Teatro Folha. Recentemente, Azul foi convidado para produzir a trilha sonora e atuar no espetáculo infantil Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado.
 
Parceiros e  fãs famosos
 
Além de Alceu Valença, seu “padrinho” musical e também fã, Herbert Azul foi alvo de elogios de diversos outros artistas. Por já ter trabalhado como ator, teve a oportunidade de conhecer e apresentar seu trabalho para Isabela Garcia, Taumaturgo Ferreira, Claudia Ohana e Nelson Freitas, este último com quem também já dividiu os palcos cantando.
 
Entretanto, para ele o mais importante deste reconhecimento foram as parcerias que surgiram desde que se tornou conhecido entre os famosos. Entusiasmados com as composições do alagoano, não foram poucos os grandes nomes que gravaram suas músicas. Alguns exemplos são Elba Ramalho e Vanessa Barum. Azul também já foi trilha sonora de uma produção de Maria Zilda. A atriz do filme Minha Vida em Suas Mãos (2004) escolheu a canção Há Leblon, de Herbert Azul, para ser tema desta história.
 
Assim, depois de tantas conquistas em seus 24 anos de carreira, ele discorda de que atualmente faltam oportunidades para os artistas brasileiros. “Música tem que ser simples e ter qualidade. O artista tem que ter talento e ser voraz. As oportunidades estão em qualquer canto, é só armar o seu circo, sabendo que o artista principal é um palhaço talentoso”, explica o cantor.
 
Com seu picadeiro aberto e seus inúmeros palhaços em cena, Azul se prepara para aquela que, segundo ele, é a oportunidade mais importante de sua vida: o projeto Novos Poetas, junto ao Centro Boldrini, que cuida de crianças e adolescentes portadores de doenças sangüíneas e de câncer. “Hoje esta é a minha maior alegria.
 
 Deixaria de fazer qualquer coisa para finalizar este sonho”, revela.
O projeto consiste no lançamento de dois livros e um CD com poemas feitos pelas crianças do centro e musicados por Hebert Azul. O lançamento do projeto também será feito em rede nacional e apresentado pelo SBT junto a diversos artistas do país, em um programa especial intitulado Dia Boldrini.
 
[ Fonte: blog.revistaaovivo.com.br ]
 
 
 

Álbum: “Um Cata-vento Pra Você Voar”
Artista: Herbert Azul
Ano: 2001
 
Faixas:
01. Maracasamba
02. Barulho
03. Três horas da manhã
04. O recado
05. Há Leblon
06. Iracema Maceió
07. Um catavento para você voar
08. Tome Tenência
09. Taquaral
10. Balanciê
11. Tú tá na vida
12. Ave de rapina
13. Vitamina colorida
 
 
 

Artista arapiraquense será destaque no programa Jô Soares de hoje
Por Angelo farias ( Redação Arapiraca, 02/07/2009 )
O cantor arapiraquense Herbert Azul, será o entrevistado do “Programa do Jô” na TV GLOBO nesta quinta-feira dia 02 ,Herbert Azul nasceu em Arapiraca e após alguns anos foi para Pernambuco ,onde recebeu influência dos ritmos regionais.
 
Ele é cantor compositor,ator,escritor,produtor, arranjador e multi-instrumentista. Parceiro de Alceu Valença, tendo tocado na banda do pernambucano por 8 anos.
 
Recebeu o prêmio Sharp com a musica “Pétalas” (melhor letra e música), que fez parte da trilha do filme “Novela Novela”,vencedor de melhor filme estrangeiro no festival de cinema independente de New York e recebeu diversos prêmios com a musica “Há Leblon”, que foi tema do filme “Minha Vida em Suas Mãos”.
 
Suas muúsicas foram gravadas por artistas como Elba Ramalho, Alceu Valença, Vanessa Barum, Maira Barros, Tony Câmara,entre outros.
Herbert Azul participou do songbook de Gilberto Gil, gravou com Marcelo D2 além de participar das paródias do programa global “Casseta e Planeta”,como ator já participou dos programas “Malhação”, “Zorra Total”, “cilada” no canal MultiShow além de atuar na peça “Carreirinhas”, direção de Wolf Maia.
 
[ Fonte: www.forumnow.com.br ]
 
O cantor, compositor e agitador cultural, Herbert Azul,  falou do começo da sua carreira como músico na noite.
 
“Apresentar Herbert Azul é uma grande satisfação. Primeiro porque é um grande músico; segundo, porque é um grande compositor; terceiro, porque é um grande intérprete. Azul é tudo isso ao mesmo tempo: cantor, compositor e músico”. Palavras de Alceu Valença, seu parceiro em várias composições, entre elas, “Pétalas”, vencedora do “Prêmio Sharp de Melhor Música” (O GLOBO).
 
“Este cara é uma mistura maravilhosa de Gil, Djavan, Alceu Valença” Sérgio Carvalho produtor e diretor da BMG,(FOLHA DE SÃO PAULO).
 
“Azul é completo por isso gravei sua linda musica”. disse Elba Ramalho depois de gravar a música “Trem das Ilusões” em seu CD de 25 anos de carreira.
 
“Ao meu entender somos contemporâneos de um gênio da nossa música”. Feliz de quem perceber isso e o entender. Em uma única palavra: Imperdível! Herbert Azul é a mistura de James Brown e Jackson do Pandeiro.” Pedro Carneiro, diretor da TVE.
 
Cantor, compositor, ator, escritor, produtor, arranjador, multi-instrumentista e parceiro de Alceu Valença. Nasceu em Alagoas e cresceu em Pernambuco, onde recebeu influência dos Ritmos Regionais. Gravou e compôs várias músicas com Alceu Valença, com o qual tocou em sua banda durante oito anos.
 
Recebeu o Prêmio Sharp com a música “Pétalas” (Melhor letra e música), Prêmio da Prefeitura do Rio De Janeiro/RJ com o documentário Da Feira de São Cristovão. Sua música “Há-Leblon” foi tema do Filme ” Minha Vida Em Suas Mãos” – Direção Maria Zilda Bethlem, A Música “Pétalas” Também Foi Tema do Filme ” Novela Novela” – Direção Crystianne Rochat, vencedor na categoria de melhor Filme Estrangeiro no Festival De Cinema Independente em New York.
Suas músicas foram gravadas por artistas como Elba Ramalho, Alceu Valença, Vanessa Barum, Maíra Barros, Osman, Alan Bastos, Tony Câmara, entre outros.
 
Herbert Azul participou do songbook de Gilberto Gil, gravou com Marcelo D2 no CD Bpm Vol. 2, gravou o CD De Frevos de Pernambuco Asas da América, gravou o CD Novo Canto, Etc. Como ator já participou dos seguintes programas: Malhação (Tv Globo), Zorra Total (Tv Globo), Cilada (No Canal Multishow) e no Documentário Da Feira de São Cristovão no Rio De Janeiro.
 
Atuou na Peça ” Os Quatro Carreirinhas” – Direção De Wolf Maia. Participa das paródias do Programa Casseta & Planeta (Tv Globo). É embaixador do Boldrini (Hospital do Câncer Infantil/SP) e está promovendo o projeto de lançamento de livro, CD e  de poemas de crianças com câncer musicado por ele.
Através de sua Conexão Azzul Produções, produz eventos, cantores, bandas, trilhas para peças de teatro, TV, cinema e etc. É diretor musical de peças em Cartaz no teatro em São Paulo: ” Cinderella” e no Rio De Janeiro “I Love Neide” ambas com direção geral de Eduardo Martini.
A banda foi formada em agosto de 1982, após a dissolução do Aborto Elétrico, grupo seminal da cena punk de Brasília, o qual também originou o Capital Inicial. Para compor, Renato Russo se inspirava em bandas como The Smiths, The Cure e Joy Division.

O começo


A primeira apresentação da Legião Urbana aconteceu em 5 de setembro de 1982 na cidade mineira de Patos de Minas, durante o festival Rock no Parque, que contou com outras oito atrações, entre elas a da Plebe Rude, que abriu o palco para a Legião.


Esse foi o único concerto em que a banda apareceu com a sua primeira formação: Renato Russo (vocalista e baixista), Marcelo Bonfá (baterista), Paulo Paulista (tecladista) e Eduardo Paraná (guitarrista)[1]. Após a apresentação, Paulo Paulista e Eduardo Paraná deixaram a Legião. O próximo guitarrista seria Ico Ouro-Preto (irmão de Dinho Ouro-Preto, vocalista do Capital Inicial), mas foi logo substituído por Dado Villa-Lobos, que assumiu a guitarra da Legião em março de 1983[2].


O sucesso


Em 23 de julho de 1983, a Legião faz no Circo Voador, Rio de Janeiro, um concerto que mudaria a história da banda. Após a apresentação, eles são convidados a gravar uma fita demo com a EMI. No ano seguinte entra o baixista Renato Rocha e começa então a gravação do primeiro disco.


O primeiro álbum Legião Urbana, lançado em 2 de janeiro de 1985, é extremamente politizado, com letras que fazem críticas contundentes a diversos aspectos da sociedade brasileira. Paralelo a isso, possui canções de amor que foram marcantes na história da música brasileira, como "Será", "Ainda é cedo" e "Por Enquanto", esta última que é considerada como a melhor faixa de encerramento de um disco, segundo Arthur Dapieve, crítico e amigo de Renato Russo.


O segundo álbum, Dois, foi lançado em 1986. O disco deveria ser duplo e se chamar Mitologia e Intuição, mas o projeto foi recusado pela gravadora, fazendo com que o disco saísse simples. Em seu começo é possível ouvir um pouco da canção "Será" envolto a ruídos de rádio e do hino da Internacional Socialista. É o segundo álbum mais vendido da banda, com mais de 1,2 milhão de cópias, e considerado por muitos o mais romântico. "Tempo Perdido" fez um grande sucesso e se tornou num dos clássicos da Legião. "Eduardo e Mônica", "Índios" e "Quase Sem Querer" também fizeram sucesso.


Que País É Este 1978/1987 pode ser considerada a primeira coletânea feita pela banda de Brasília, embora todas as faixas tivessem sido regravadas e produzidas para este álbum e em estúdio. Este material foi programado para entrar no antigo projeto Mitologia e Intuição, que foi abortado pela gravadora. Das nove canções do disco, sete eram do antigo Aborto Elétrico. Esta é a obra mais punk da Legião Urbana e contém em seu encarte uma breve história do grupo. Foi o último trabalho oficial com a participação do então baixista Renato Rocha. Seu título provisório era Mais do Mesmo.


O álbum As Quatro Estações de 1989 é considerado por muitos o melhor trabalho deles, além de conter o maior número de hits: são onze canções, das quais pelo menos nove foram tocadas incessantemente nas rádios. É o álbum mais vendido da Legião, com mais de 1,7 milhão de cópias, é também considerado o disco mais "religioso". O baixista Renato Rocha tocou com o trio nos três primeiros álbuns e chegou a gravar o baixo de algumas faixas desse álbum, mas acabou por deixar o grupo devido a desentendimentos com os outros membros. As linhas de baixo originalmente gravadas por Rocha foram regravadas por Dado e Renato, que se revezaram nos baixos e guitarras.


Lançado em Novembro de 1991, V é o disco mais melancólico. Renato estava em um momento complicado de sua vida, com a descoberta de que era soropositivo um ano e meio antes, os problemas no relacionamento com o namorado americano, Robert Scott Hickman, e o alcoolismo. O álbum é recheado de canções atípicas para os "padrões" da banda. A atmosfera de "Metal Contra as Nuvens", com seus mais de onze minutos de duração, é um dos destaques, assim como a densa "A Montanha Mágica", a crítica social de "O Teatro dos Vampiros" e a melancólica "Vento no Litoral". Para boa parte dos fãs mais fervorosos, esta é a obra-prima da Legião Urbana.


O álbum O Descobrimento do Brasil de 1993, época em que Renato Russo tinha iniciado o tratamento para livrar-se da dependência química e mostrava-se otimista quanto ao seu sucesso. Ainda assim, as letras oscilam entre tristeza e alegria, encontros e despedidas. É como se, para seguir em frente, fosse necessário deixar muitas coisas para trás, e não se pudesse fazer isso sem uma boa dose de nostalgia. Desta forma, Descobrimento é um álbum com fortes notas de esperança, mas permeado por tristeza e saudosismo. Ainda assim, é considerado por muitos o álbum mais "alegre" e delicado da Legião Urbana. E um dos que menos tocou nas rádios.


Fim da banda


O último concerto da Legião Urbana aconteceu em 14 de janeiro de 1995, na casa de apresentações "Reggae Night" em Santos, litoral do estado de São Paulo. No mesmo ano, todos os discos de estúdio da banda até 1993 foram remasterizados no lendário estúdio britânico Abbey Road Studios, em Londres, famoso por vários discos dos Beatles; e lançados em uma lata, intitulada "Por Enquanto 1984-1985". A lata também incluía um pequeno livro, com um texto escrito pelo antropólogo Hermano Vianna, irmão do músico Herbert Vianna.


Há quem considere o álbum A Tempestade (ou O Livro dos Dias), lançado em 20 de setembro de 1996, o último da banda. Além disso, o álbum possui densas e belíssimas músicas, alternando o rock clássico de "Natália" e "Dezesseis", ao lirismo de "L'Avventura", "A Via Láctea", "Leila", "1º de Julho" e "O Livro dos Dias" e ao classicismo de "Longe do Meu Lado". As letras, em geral, abordam temas como solidão, passado, homossexualismo, AIDS, amor, intolerância e injustiças, o que faz do disco um dos mais belos da música brasileira.


Algumas canções do disco sugerem uma despedida antecipada, como diz o trecho "e quando eu for embora, não, não chore por mim", da canção "Música Ambiente". As fotos do encarte foram tiradas próximas à época do lançamento, exceto a de Renato, que foi aproveitada da sessão de fotos do seu álbum solo Equilíbrio Distante de 1995, já que o cantor se recusou a fotografar para o disco. Este álbum foi lançado inicialmente como um livrinho com capa de papelão e depois como álbum tradicional (caixa de plástico). A foto do guitarrista Dado é diferente entre as duas versões. Com exceção de "A Via Láctea", as demais faixas do álbum possuem apenas a voz guia de Renato, que não quis gravar as vozes definitivas. Também não foram incluídas as frases "Urbana Legio Omnia Vincit" e "Ouça no Volume Máximo", presentes nos discos do grupo. Em seu lugar, uma frase do escritor modernista brasileiro Oswald de Andrade: "O Brasil é uma república federativa cheia de árvores e gente dizendo adeus".


O fim oficial da banda aconteceu em 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do mentor, líder e fundador da banda. Renato Russo faleceu 21 dias após o lançamento de A Tempestade, no dia 11 de Outubro de 1996.


Uma Outra Estação foi um álbum póstumo. A idéia original era de que A Tempestade fosse um álbum duplo. Como saiu simples, as sobras de estúdio foram compiladas nesse álbum de 1998. Canções como "Clarisse" ficaram de fora do álbum anterior por desejo do próprio Renato, que a considerava com uma temática muito pesada. A letra da canção "Sagrado Coração" consta no encarte porém não possui registro da voz de Renato. O álbum conta com participações especiais como Renato Rocha, baixista dos primeiros discos da Legião, e Bi Ribeiro, baixista dos Paralamas do Sucesso.


A banda então prossegue fazendo sucesso e vendendo muitos discos, mas sem tocar mais, e se seguem muitas entrevistas e reportagens com os ex-integrantes, Dado e Bonfá. Muitos começam a ouvir as músicas da banda após a morte de Renato, aclamado por alguns até mesmo como herói, embora sem nenhum feito heróico, mas perpetuado como um portador de uma visão crítica e realista.